sexta-feira, 4 de maio de 2007

Estréias de peso!

e como aqui também se fala sobre cinema..

Estréia hoje nos cinemas do Recife alguns poucos porém válidos "presentes cinematográficos" para aqueles que buscam cinema para pensar e sentir e não só uma overdose de efeitos visuais, sangue, sexo e estórias vazias. São eles:


  • O cheiro do Ralo - do diretor Heitor Dhalia
    Conta a estória de Lourenço (Selton Mello), um homem com o hábito de adquirir produtos variados porém não pelo prazer de compra-los e/ou possui-los, mas tão somente para humilhar os muitos vendedores que batem a sua porta, a quem o mesmo qualifica-os como profundos perdedores na vida. Lourenço entrega à todos que entram na sua sala a desculpa de um forte cheiro que vem do ralo de um banheiro entupido. No decorrer do filme fica subliminar se o cheiro realmente existe ou seria só mais uma maneira de ridicularizar a raça humana. Inquietante e forte, não é filme pra ser assistido com pipoca e refrigerante.
  • [Cine Shopping Recife - sala 02]


  • Batismo de Sangue - do diretor Helvécio Ratton
    Ambientado na década de 60, mostra um convento dominicano iniciando uma resistência à ditadura militar brasileira. O filme traz diálogos curtos e silêncios incômodos. Traz também Caio Blat - no papel de Tito - que neste ano desponta como um dos queridinhos a filmes cult, como o elogiado "Proibido Proibir" e o pertubador "Baixio das Bestas".
  • Se vale a pena conferir? Depende. Quanto estômago você tem para cenas de tortura? Afinal estamos falando de ditadura militar..
    [Cinema do Parque]


  • Baixio das bestas - do diretor Cláudio Assis
    Frações de estórias que se entrelaçam. A idéia não é nova mas tudo bem, sendo bem utilizada nós, cinéfilos de plantão, digerimos bem (ou quase), obrigada.
    Baixio das Bestas trata sobre prostituição, violência, bebidas e muita orgia de forma a escandalizar pela crueza e verdade nas interpretações. O filme escancara num cenário nordestino, mais especificamente a zona da mata, os diversos níveis de perversões e humilhações que são condicionadas as mulheres naquela região.
    [Cinema da Fundação]


  • e por fim..

  • Time - do diretor Kim Ki-duk
    E como não há maneiras de prepará-los para o que está por vir, digo apenas que é um filme sobre ciúmes, baixa-estima, plásticas, amor, sexo, coreanos, fotografias, esculturas, homens, prostitutas, medos, traição, lágrimas, jogos, gritos, fugas e ciclos.
    Não espere um final feliz. Aliás, não espere um final.
  • [Cine Shopping Tacaruna - sala 04]


    Enjoy the movies..
    Sabine

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