quarta-feira, 30 de maio de 2007

IV PANORAMA RECIFE DE DOCUMENTÁRIOS


Mostra não competitiva de 02 a 06 de junho

A Prefeitura do Recife realiza, pelo quarto ano consecutivo, uma das quatro mostras brasileiras especializadas no gênero documentário (as demais acontecem em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). Esta marca de gestão tem promovido debates comrealizadores e lançado constantemente filmes e vídeos de curta, média e longa-metragem, oportunizando a discussão e intercâmbio do setor.

Este ano serão apresentadas 40 produções audiovisuais (após uma análise de mais de 100 documentários e cerca de mil horas de material), oriundas de 14 estados brasileiros e 09 países, a maior diversidade já exibida desde a primeira edição, em 2004. Ao todo, poderão ser vistos 12 longas-metragens, 07 médias-metragens e 21 curtas captados e/ou finalizados em película e em vídeo.

As exibições acontecem pelo terceiro ano consecutivo nos cinemas municipais do Recife. No Cinema Apolo a programação terá entrada franca e no Cinema do Parque custará R$ 1,00. Em ambos os locais serão promovidos encontros de realizadores com o público através das apresentações de suas obras ou simplesmente a partir de debates após as sessões.

O IV Panorama Recife de Documentários presta uma homenagem nesta edição à TV Viva, de Olinda, uma das produtoras de vídeo pioneira em comunicação comunitária na América Latina. Atuando desde 1984 como projeto integrado ao Centro Luiz Freire, organização não governamental criada em 1972, tem como conceito fortalecer o uso da comunicação como estratégia de transformação social.

Habitualmente, o encontro serve para promover idéias e lançar no Recife cópias inéditas e também outras pertencentes a arquivos históricos. É o caso do avant premiére de Grassroots e da vinda à cidade de cineastas como Fabiano Maciel, Hermano Figueiredo e João Moreira Salles, pesquisadores como Elsa Chabrol e André Martinez, a fim de interagirem com o público e os realizadores pernambucanos.

Logo no primeiro dia promoveremos nossas primeiras discussões em duas mesas temáticas e no lançamento de um livro que reflete sobre a necessidade da atividade cinematográfica existir como desenvolvimento sustentável. Cineastas veteranos como Fernando Spencer, Jean Rouch, Vladimir Carvalho, Cacá Diegues (lançando o seu primeiro) e Penna Filho se unem a jovens talentos e estetas da linguagem como Avi Mograbi, Eugene Jarecki, Jay Rosenblatt e Claire Denis.

Novos e antigos parceiros públicos e privados se alinham nesta iniciativa. A Livraria Cultura, a Radiobrás, a Embaixada da França no Brasil, as distribuidoras, grandes empresas e produtoras independentes. Inúmeros projetos nacionais também estão em pauta como o DOC TV, o Festival de Vídeo de Pernambuco, o Concurso de Roteiros Firmo Neto/Ary Severo.

Destacamos produções como Estamira, com inúmeros prêmios internacionais; Por Apenas Um Só dos Meus Dois Olhos, integrante da Mostra Oficial do Festival de Cannes 2005; Por Que Lutamos, vencedor do Prêmio do Júri em Sundance, um dos maiores festivais de cinema independentes do mundo. Mas também O Côco, a Roda, o Pneu e o Farol, o mais novo longa pernambucano, agraciado no Cine PE.

Todos os anos lançamos novos cineastas, filmes e vídeos pernambucanos. Aqui, o público poderá conhecer Igbadu - Cabaça da Criação e outras nove produções, todas premiadas em mostras e festivais. A exemplo do curta-metragem Oficina Perdiz, Melhor Filme no Festival de Brasília, o mais importante do país e Santiago, que acaba de vencer o Festival de Amsterdam, considerado o maior festival de documentários do mundo. Tudo isso nos faz ter orgulho de documentar um pouco da história de cada um.

Marcos Enrique Lopes/Curador

Programação

SÁBADO, 02 DE JUNHO

CINEMA DO PARQUE
Rua do Hospício, 81, Boa Vista, telefone 3232 1556
Ingresso R$ 1,00

18 horas - Longa-metragem Nacional

VAIDADE
(RJ, 2002, 12 minutos), de Fabiano Maciel. Mulheres arriscam as suas vidas em canoas precárias da região amazônica e áreas de garimpo para vender produtos de beleza e cosméticos. Primeiro curta-metragem do diretor gaúcho.

OSCAR NIEMEYER(Imagem) - A VIDA É UM SOPRO
(RJ, 2007, 88 minutos), de Fabiano Maciel. Aos 99 anos, o arquiteto fala sobre o Partido Comunista, Le Corbusier, o exílio, a construção de Brasília. Conta com depoimentos de Niemeyer, Chico Buarque, Ferreira Gullar e José Saramago. Após a sessão haverá um debate com a presença do diretor do filme.

LIVRARIA CULTURA
Rua Madre Deus, s/nº, Paço Alfândega, Bairro do Recife, telefone 2102 4033
Entrada franca

19h30 - Lançamento do livro Democracia Audiovisual
Palestra de André Martinez, autor do livro homônimo que estará sendo lançado. Diretor Executivo da Brant Associados e do Instituto Diversidade Cultural é professor titular da Universidade Anhembi Morumbi. No livro faz uma proposta de articulação regional e sustentabilidade para a atividade audiovisual.

20h30 - Longa-metragem Internacional
DO LADO DE MATHILDE (FRA, 2004, 83 minutos), De Claire Denis. Conceituada cineasta (ex-assistente de Wim Wenders e Jim Jarmusch), retrata as idéias, as peculiaridades e exercícios laboratoriais da obra coreográfica de Mathilde Monnier. Lançada na Mostra Audiovisual de Dança, no Cinema Apolo.


DOMINGO, 03 DE JUNHO

CINEMA APOLO
Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, telefone 3232 2028
Entrada franca

15 horas - Homenagem à TV Viva
Homenagem à produtora de vídeos sediada em Olinda (PE), seguida da exibição do documentário Desde Cuba Hasta Pernambuco, realizado em 2005 em parceria com a Casa Del Caribe. Com direção e roteiro de Nilton Pereira, faz um parâmetro das singularidades culturais entre os afrodescendentes da ilha caribenha e o do estado nordestino.

16 horas - Média-metragem
GRASSROOTS (BRA/CAM, 2006, 55 minutos), de André Ferezini. Um retrato íntimo dos jovens que vivem em Phnom Penh, capital do Camboja. A história recente do país é remontada através de opiniões sobre a atuação do Khmer Vermelho e a guerra civil que destruiu o país nos anos 70. Lançamento mundial no IV Panorama Recife de Documentários 2007.

17 horas - Longa-metragem internacional
POR QUE LUTAMOS (Why We Fight, EUA, 2005, 98 minutos), de Eugene Jarecki. Analisa de forma jornalística como os Estados Unidos construíram o maior império bélico do mundo. O filme refaz toda a história da Guerra Fria e suas conseqüências para o mundo. Vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Sundance 2005.


SEGUNDA-FEIRA, 04 DE JUNHO

CINEMA APOLO
Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, telefone 3232 2028
Entrada franca

15 horas - Foco: Brasília

DAS RUAS PARA A UNB
(DF, 2006, 08 minutos), de Diana Paixão. Produzido pelo Núcleo de Documentários da Radiobrás fala sobre Sérgio Reis, um ex-morador de rua que conseguiu passar no vestibular de psicologia na Universidade de Brasília (UnB). A sessão será apresentada por Elsa Chabrol.

FELIZ NATAL
(DF, 2006, 16 minutos), de Guilherme Bacalhao. O esforço de uma família para conseguir mantimentos durante o período do Natal. Nesta época, as avenidas da Capital Federal ficam cheias de famílias que acampam, vindas das cidades satélites.

A BOLANDEIRA
(PB, 1968, 10 minutos), de Vladimir Carvalho. A decadência dos engenhos de açúcar do interior da Paraíba, dotados de construções de madeira com tração animal. Clássico do documentário nacional inspirou Walter Salles em seu longa-metragem
Abril Despedaçado.

16 horas - Vídeos Locais, Nacionais e Internacionais

1964 ENCONTRO COM A MEMÓRIA
(PE, 2004, 19 minutos), de Marcelo Santos, Michel Bamps e Raphaella Vieira. Trinta anos depois do início da ditadura militar no Brasil, vítima e torturador se reencontram. Terceiro lugar no VIII Festival de Vídeo de Pernambuco 2006.

VAI INDO QUE EU JÁ VOU
(SP, 2006, 15 minutos), de Marcelo Perez e Rubem Barros. Trata do imaginário da morte de forma divertida, entrevistando um padre irlandês, um cineasta, em escritor, uma florista, um dono de cemitério, um mexicano e um mecânico pernambucano.

OS TAMBORES DO PASSADO
(Tourou et Biti, FRA/NIG, 1971, 12 minutos), de Jean Rouch. Filmado em um único plano, registra um ritual de possessão pela proteção da colheita de uma vila no Níger, país onde o etnógrafo francês acabou falecendo de acidente de carro, em 2004.

17 horas - Médias-metragens

DEPOIS DA FESTA
(SP, 2006, 52 minutos), de Karina Fogaça. A região de Ilha Bela no litoral paulista é a Meca das mansões de veraneio de pessoas ricas. Na região, eles convivem com os caiçaras, nativos que vivem da pesca e do comércio informal.

18 horas - Curtas-metragens

HIBAKUSHA: OS HERDEIROS ATÔMICOS NO BRASIL
(SP, 2006, 16 minutos), de Maurício Kinoshita. Série de depoimentos sobre habitantes da cidade de São Paulo que chegaram ao Brasil após a explosão nuclear em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945.

ALMERY, A ESTRELA
(PE, 2007, 08 minutos), de Fernando Spencer. Biografia da atriz Almery Esteves, estrela do Ciclo de Cinema do Recife, que durou de 1923 a 1931 e foi o período mais profícuo para a cinematografia de longas-metragens em Pernambuco. Após a sessão, uma conversa com o realizador e ex-crítico de cinema do Diário de Pernambuco.

19 horas - Longa-metragem Nacional

NAS TERRAS DO BEM-VIRÁ
(SP, 2007, 110 minutos), de Alexandre Rampazzo. O conflito agrário no Brasil abordado com imagens inéditas da chacina de Eldorado dos Carajás e do assassinato da missionária americana Dorothy Stang. Filmado em 05 estados e 29 cidades da região norte-nordeste.

20h50 - Longa-metragem Internacional

O SEGREDO
(The Secret, EUA, 2006, 89 minutos), de Drew Heriot. Um grupo de especialistas analisam um segredo existente há séculos na humanidade e a possibilidade da realização pessoal em caso de entendimento e boa aplicação dos princípios nele contido.

CINEMA DO PARQUE
Rua do Hospício, 81, Boa Vista, telefone 3232 1556
Ingresso R$ 1,00

16h30, 18h15 e 20 horas - Longa-metragem Nacional

O CÔCO, A RODA, O PNEU E O FAROL
(PE, 2007, 80 minutos), de Mariana Fortes. Mostra a música como elemento de miscigenação e de resistência, particularmente nas atividades dos mestres de cultura popular do Coco do Amaro Branco, em Olinda. Filme de estréia da diretora. Ao final da última sessão haverá uma apresentação musical, com a presença de elenco e diretora.


TERÇA-FEIRA, 05 DE JUNHO

CINEMA APOLO
Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, telefone 3232 2028
Entrada franca

15 horas - Sessão Especial Festival de Vídeo de Pernambuco

QUANDO A MARÉ ENCHER
(PE, 2006, 30 minutos), de Oscar Malta. Registro do cotidiano dos pescadores urbanos da Ilha de Deus no Recife e o modo de vida criativo de cada um. Primeiro lugar do VIII Festival de Vídeo de Pernambuco 2006.

15 CENTAVOS
(PE, 2006, 12 minutos), de Marcelo Pedroso. Protesto de estudantes no centro do Recife contra o aumento de passagens de ônibus abordado de maneira pouco usual por uma câmera quase imperceptível. Segundo lugar no Festival de Vídeo de Pernambuco.

16 horas - Vídeos Locais, Nacionais e Internacionais

ÁRVORE SAGRADA
(PE, 2006, 25 minutos), de Cléa Lúcia. A ocupação inadequada da caatinga sem se considerar sua rica biodiversidade. Integrante desta riqueza, o Umbuzeiro assume na região a imagem de árvore mítica e sagrada, por estar ligada à sobrevivência das comunidades.

EM TRÂNSITO
(MT, 2007, 25 minutos), de Elton Rivas. Mostra a luta pela terra do povo indígena Irantxe/Manoki, habitantes do noroeste do Estado de Mato Grosso. O diretor é professor da Universidade Federal de Mato Grosso.

TEMO QUE SIM
(Afraid So, EUA, 2006, 03 minutos), de Jay Rosenblatt. Baseado em um poema em que cada verso propõe a resposta implícita “temo que sim”, a destruição iminente permeia o filme. Obra-prima do excelente documentarista e professor norte-americano.

17 horas - Médias-metragens

UMA CRUZ, UMA HISTÓRIA E UMA ESTRADA
(PE, 2007, 52 minutos), de Wilson Freire. Vencedor da terceira edição do Programa DOC TV, em Pernambuco, parte das cruzes de beira de estradas para fazer uma busca de histórias e resgate de memórias do imaginário coletivo. A sessão será apresentada pelo realizador e sua equipe de produção.

18 horas - Curtas-metragens

OFICINA PERDIZ
(DF, 2006, 20 minutos), de Marcelo Díaz. José Perdiz, dono de oficina mecânica em Brasília resolve abrir as portas para o teatro alternativo no Distrito Federal e enfrenta a perseguição de autoridades. Melhor curta no Festival de Brasília do ano passado.

SCHENBERGUIANAS
(PE, 2006, 20 minutos), de Sérgio Oliveira e William Cubits. Cinema, música e outros temas inspirados na obra do físico nuclear e crítico de arte pernambucano Mário Schenberg (1914-1990). Vencedor do Concurso de Roteiros Firmo Neto 2002.

19 horas - Longa-metragem Nacional

NENHUM MOTIVO EXPLICA A GUERRA
(RJ, 2006, 84 minutos), de Cacá Diegues e Rafael Dragaud. O grupo cultural AfroReggae mostra em sua trajetória que é possível reverter o estigma da violência das favelas. Após 15 longas, este é o primeiro documentário da carreira de Cacá Diegues.

20h50 - Longa Internacional

POR APENAS UM DOS MEUS DOIS OLHOS
(Pour Um Seul des Mes Deux Yeux, ISR/FRA, 2005, 100 minutos), de Avi Mograbi. Construção de faraônico muro em volta de Israel permite ao diretor abordar o assunto como integrante do filme. Este isolamento recria o mito de Sansão e Massada. O filme entra em cartaz após a mostra no Cinema Apolo.

LIVRARIA CULTURA
Rua Madre Deus, s/nº, Paço Alfândega, Bairro do Recife, telefone 2102 4033
Entrada franca

17 horas - Fomento, distribuição e exibição de documentários

Palestra de Elsa Chabrol, diretora do Núcleo de Documentários da Radiobrás, em Brasília (DF). Na ocasião, ela vai falar sobre o projeto da estatal brasileira em promover discussões acerca do papel do documentário e sua importância para o setor audiovisual. Debatedora: Tarciana Portella, Delegada Regional do Ministério da Cultura, que fará uma apresentação sobre os editais e projetos do Governo Federal para a área.

CINEMA DO PARQUE
Rua do Hospício, 81, Boa Vista, telefone 3232 1556
Ingresso R$ 1,00

16h30, 18h15 e 20 horas - Longa-metragem Nacional

UM CRAQUE CHAMADO DIVINO
(SC, 2006, 81 minutos), de Penna Filho. A trajetória do jogador de futebol Ademir da Guia, membro da famosa Academia, time do Palmeiras que fez historia na década de 70. Conta com depoimentos de Juca Kfouri, Gérson, Sócrates, Leivinha, Fiori Gigliotti, entre outros.


QUARTA-FEIRA, 06 DE JUNHO

CINEMA APOLO
Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, telefone 3232 2028
Entrada franca

15 horas - Sessão Especial DOC TV

CALABAR
(AL, 2006, 52 minutos), de Hermano Figueiredo. Considerado ao mesmo tempo herói e traidor, Domingos Fernandes Calabar tem incerto até o ano de seu nascimento, 1600. Senhor de engenho de Pernambuco, morou em Porto Calvo (AL) e teve papel decisivo na Invasão Holandesa de 1930-1954. A sessão será apresentada pelo diretor. Venceu o DOC TV AL/2006.

16 horas - Vídeos Locais, Nacionais e Internacionais

NEURONHA
(PE, 2006, 14 minutos), de Daniel Barros. Neuronha é a neurose que se manifesta
em moradores do arquipélago de Fernando de Noronha. Prêmio do público no VIII Festival de Vídeo de Pernambuco 2006. Segundo curta em vídeo do diretor.

HQ: A 9ª ARTE
(SP, 2006, 28 minutos), de Daniela Santana e Priscila Sodré. A história em quadrinhos como expressão artística. Por meio de entrevistas de profissionais do setor são abordados o enredo, a lógica do trabalho, a construção dos personagens, a vida do quadrinista.

CIDADE ADORMECIDA
(Ciudad Dormida, ESP, 2006, 09 minutos), de Enrique Rodriguez e Moncho Fernández. Sem diálogos, o filme nos dá uma visão diferenciada, geométrica, de uma cidade vazia, onde só as máquinas funcionam, causando uma sensação de desconforto e dúvidas.

17 horas - Médias-metragens

LUTZENBERGER: FOR EVER GAIA
(RS, 2006, 52 minutos), de Otto Guerra e Frank Coe. Perfil do cientista e ambientalista José Lutzenberger (1926-2002), cujo trabalho está todo voltado para o desenvolvimento sustentável, a partir da agricultura ecológica. Vencedor do DOC TV/RS.

18 horas - Curtas-metragens

VIVA VOLTA
(PR, 2005, 15 minutos), de Heloísa Passos. O trombonista Raul de Souza é retratado em sua volta a Bangu, subúrbio do Rio e no seu encontro com Maria Bethânia e Jaime Além. A realizadora paranaense é uma diretora de fotografia experiente, formada em sociologia.

IGBADU, CABAÇA DA CRIAÇÃO
(PE, 2007, 15 minutos), de Carla Lyra. Mantendo a tradição, o Panorama Doc lança o mais novo documentário em película de Pernambuco sobre a figura da cabaça nos rituais afro. Venceu o Concurso de Roteiros Firmo Neto 2004. Lançamento nacional, com sessão será apresentada pela realizadora e a equipe.

19 horas - Longa-metragem Nacional

SANTIAGO
(RJ, 2007, 79 minutos), de João Moreira Salles. Através da história do mordomo da casa onde morou o diretor retoma a montagem de um documentário iniciado em 1992. A memória do entrevistado e sua vasta cultura se sobressaem neste processo de construção cinematográfica. Após a sessão haverá um debate com o diretor.

20h50 - Longa-metragem Internacional

ROLLING LIKE A STONE
(SUE, 2005, 65 minutos), de Stefan Berg e Magnus Gertten. Filme amador registra o encontro do grupo Rolling Stones (ainda com Brian Jones) em 1965 com músicos suecos, em Malmö. Quarenta anos depois, os diretores localizaram alguns dos músicos suecos que aparecem no filme.

LIVRARIA CULTURA
Rua Madre Deus, s/nº, Paço Alfândega, Bairro do Recife, telefone 2102 4033
Entrada franca

18 horas - Mesa de Debates: A Realização de Documentários em Pernambuco

Depoimentos de realizadores locais com filmes exibidos no IV Panorama Recife de Documentários. São eles o jornalista, documentarista e crítico de cinema durante 40 anos no Diário de Pernambuco, Fernando Spencer; Nilton Pereira e Eduardo Homem, da TV Viva e Mariana Fortes, diretora do longa-metragem O Côco, a Roda, o Pneu e o Farol. Mediação do roteirista e poeta Wilson Freire, diretor do média-metragem Uma Cruz, Uma História e Uma Estrada, vencedor do DOC TV PE 2006.

CINEMA DO PARQUE
Rua do Hospício, 81, Boa Vista, telefone 3232 1556
Ingresso R$ 1,00

16h30 e 19 horas - Longa-metragem Nacional

ESTAMIRA
(RJ, 2006, 115 minutos), de Marcos Prado. Mulher de 63 anos sofre de distúrbios mentais analisa aspectos da vida. Ela trabalha há 20 anos no Aterro Sanitário do Jardim Gramacho. O longa-metragem já venceu 22 prêmios internacionais e é o filme de estréia do diretor.

Após o evento, os filmes Estamira e Um Craque Chamado Divino entram em cartaz, em curta temporada, no Cinema do Parque.


Fonte: Prefeitura do Recife

Se o Monkey vai de Kraftwerk, eu vou de Diversitrônica...



Uma evolução dançante e pernambucana do que se pode fazer com brinkedinhos eletRônicos, trônicos, trônicos , trônicos, trrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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